Desde muito pequena, a criança é levada a escola para aprender, se desenvolver e, quem sabe um dia se profissionalizar e administrar a sua própria vida pessoal, profissional e financeira. Essas são as expectativas dos pais, mesmo antes da criança começar a andar.
Ironicamente, o filho passa pelo primário, ensino fundamental, médio e superior e, muitas vezes, não aprende a fazer um cálculo mais complexo e, muito menos, a como gerenciar a entrada e saída do seu dinheiro “ganho” mensalmente.
É incrível como nós, os nossos pais e, especialmente, as pessoas mais idosas – que já passaram por todas as vivências e desafios práticos de controlar os gastos – desejam enriquecer. E, mantemos esse desejo mesmo sem ter a base estrutural de como organizar o orçamento doméstico.
Para pensar: como você pensa em enriquecer sem administrar o orçamento doméstico na ponta do lápis?
Em muitos casos, as pessoas “entregam” a possibilidade de ter uma vida financeira estabilizada ao destino, ou preferem jogar na Loteria toda semana ao invés de parar para pensar como esquematizar um pequeno projeto com entradas e saídas do din din.
Muitas vezes mais saídas do que entradas, não é?
Com a educação financeira ignorada ou deixada de escanteio, passamos a maior parte da nossa vida tentando ganhar dinheiro sem pensar como potencializar o seu uso – o que seria muito mais eficiente.
Para muitos, ter uma vida financeira equilibrada é questão de sorte. Essas pessoas vivem louvando a sorte dos outros e lamentado sua falta de sorte. Mas, e se tivéssemos uma educação financeira eficiente já na idade infantil e enquanto somos jovens, ao invés de sofrermos o resto da vida toda?
O que você faria de diferente se pudesse ter aprendido na escola sobre como administrar melhor o seu orçamento e investir o seu dinheiro?
E hoje, você consegue equilibrar a sua vida financeira ou vive oscilando na corda bamba?
Você passa adiante essa aprendizagem aos seus filhos ou pessoas mais jovens em prol de fazê-los serem mais bem sucedidos nas suas vidas financeiras?
As respostas dessas 3 perguntas são bastante reveladoras:
1. Elas nos mostram se você conseguiu aprender – mesmo depois de muita labuta – a organizar os seus ganhos e gastos.
2. Sinaliza-nos se você consegue manter esse equilíbrio em sua vida, fazendo uma manutenção quase que diária desses mesmos ganhos e gastos, mantendo se na maior parte do tempo no azul.
3. E ainda, se o seu aprendizado foi tão eficiente ao ponto de fazer com que você se sinta capaz de ensinar algo para uma criança sobre economia ou finanças - mesmo de forma muito simples.
Caso você tenha passado por essas três perguntas e se sentido confiante em responder de forma positiva 2 delas, certamente você não só sabe valorizar o seu dinheiro, como também sabe gerenciar o sucesso da sua vida financeira.
Passar a controlar o dinheiro e fazê-lo trabalhar para você, ao invés de ser controlado e somente trabalhar por ele, mostra um sinal de maturidade com relação às finanças.
Utilizo esse blogger para expor meu conhecimento sobre a importância da psicologia quando o assunto é dinheiro. Divida esse texto com as pessoas, as quais você avalia precisar de dicas interessantes sobre relacionamento com o dinheiro.
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Eliab Xavier
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