O dinheiro não
foi criado de forma instantânea, ao contrário, ele foi
criado aos poucos e sofreu modificações ao longo dos anos, mantendo as suas
transformações nos dias atuais. O escambo era a forma antiga de se trocar
mercadorias e, com o passar do tempo, essa prática se tornou inviável,
devido a vários fatores.
Um dos
principais fatores, era a medida injusta a qual o escambo era feito, pois era
difícil ter um parâmetro como medida para as trocas, o que
muitas vezes acontecia de, na troca de uma determinada mercadoria, um dos
acordantes sair perdendo.
Atualmente,
temos o dinheiro como um facilitador na troca por mercadorias, as quais
precisamos. Porém, nem sempre compreendemos a real importância
do dinheiro, pois ele assume diversos “papéis” e, na maioria das vezes, recheado de
emoções.
Quantas vezes,
possuídos por uma forte emoção, nós aceitamos comprar um produto ou serviço
por um preço além do nosso orçamento?
Normalmente, nos
meses de novembro e dezembro, recebemos o décimo terceiro salário e, dessa
forma, acabamos tendo mais dinheiro no bolso. E, ter mais dinheiro no bolso em
um período de várias confraternizações
que comumente acontece no mês de dezembro, nos implica a um
sentimento de que os meses seguintes também serão assim.
Estudos
revelam que temos dificuldades para predizer como nos sentiremos no futuro,
sendo assim, utilizamos o viés da projeção. De forma equivocada, assumimos que
no futuro o nosso estado emocional será semelhante ao atual, o que nos leva a
sermos mais propensos a utilizar nosso dinheiro sem levar em conta o os dias
seguintes.
Nosso estado
emocional está sempre se modificando, hora estamos nos sentindo bem, hora
nos sentindo mal e, dependendo de qual seja a emoção e a intensidade que a sentimos,
nossas decisões poderão ser influenciadas por ela e
comprometer nossa renda futuramente.
Como utilizar
bem nosso décimo terceiro? Eu diria que é interessante não confiar
apenas na nossa mente, já que ela sofre influência
emocional. Para isso, descrevi três orientações
nas quais devemos nos guiar:
1.
Coloque no papel o que você pretende fazer com seu dinheiro.
Isso pode ser desconfortável para algumas pessoas que não
têm
esse hábito, mas é uma boa maneira de conhecer sua
realidade financeira. Se você não se programar financeiramente, alguém
fará isso por você e, poderá lhe custar toda a sua economia.
2.
Dificulte
o acesso ao uso imediato do dinheiro. Quando você for sair para
uma festa, for ao shopping ou fazer qualquer outro passeio, leve na carteira
apenas a quantidade de dinheiro que pretende utilizar. Isso evitará
a realização de uma compra a qual você não se programou.
3.
Invista o
dinheiro que sobrou . Investir dinheiro é aplicá-lo com a intenção de se ter
retorno no futuro. Existe disponíveis várias formas de aumentar seu capital,
basta buscar conhecê-las, pois tem as mais complexas como
investir no mercado financeiro como as mais simples. Por exemplo, comprar
alguma coisa e revender por um valor maior, ou até mesmo colocar na poupança
enquanto não surge um outro investimento mais rentável e com um
risco que você possa assumir.
Procurar
conhecer a melhor forma de utilizar o dinheiro é uma boa ferramenta, não
devemos desconsiderar a importância de um consultor financeiro ou até
mesmo de pessoas que consideramos ser de confiança e que tenha um bom relacionamento com
o dinheiro.
Utilizo esse
blogger para expor meu conhecimento sobre a importância da
psicologia quando o assunto é dinheiro. Divida esse texto com as pessoas
as quais você julga precisar de dicas interessantes sobre relacionamento
com o dinheiro.
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compartilhe, opine, sugira novos temas.
Eliab Xavier
Excelente, isso vai me ajudar bastante
ResponderExcluirQue bom Jefferson, não deixe de compartilhar com os seus amigos.
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